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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Alexandre Tombini. Conservador ou pessimista?



Assistindo o Jornal da Globo da última sexta feira (28), um pouco alheio aos assuntos que estavam ocorrendo no Fórum Econômico Mundial, me deparo com o seguinte argumento do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: "O Brasil tem ferramentas necessárias para manter a estabilidade monetária, juntamente com a valorização cambial e a grande alta da inflação". Segundo ele, o Banco Central está adotando políticas macroprudenciais, ( se tratando do ambiente econômico externo e a crise que está rodeando alguns países europeus) para conter o avanço do crédito.
Até ai tudo bem, me parecia mais um daqueles discursos de economistas que quando abordados sobre a política econômica do país sempre dizem as mesmas coisas: “Precisamos buscar a estabilidade cambial,  combater a inflação e blá, blá, blá..."
Mas o que mais me chamou a atenção foi que Tombini, em menos de um mês de posse, disse que a valorização do real "é uma situação temporária, reflexo dos ambientes externos" e que a situação econômica positiva em que o Brasil se encontra é resultado do bom trabalho feito nos últimos 10 anos, e frisou também, o poder do dólar na economia mundial, fazendo com que todos que assistiam aquele discurso, assim como eu, logo pensassem que Alexandre Tombini acabara de sentir o grande peso do cargo em suas costas, passando a idéia de que o Banco Central seria melhor dirigido pelo seu antecessor, e braço direito do ex presidente Lula, Henrique Meirelles.
Para encerrar, na minha concepção, o presidente do Banco Central precisa saber que o governo não tem uma varinha mágica, como as fadas, com a qual vai concedendo desejos aqueles que chegam mais perto ou que conseguem passar uma carta ou um pedido... O atual presidente do BC, que por sinal tem status de ministro, precisa deixar de lado o passado e trabalhar forte para que a economia brasileira possa seguir crescendo e caminhando para um futuro de glórias e vitórias.

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